Manual de Boas Práticas

CONSULTOR MANUAL DE BOAS PRÁTICAS

Recrutamento de um Consultor para a elaboração do Manual de Boas Práticas na área da Coerência das Políticas para o Desenvolvimento.

O principal objetivo do Estudo é a documentação de Boas Práticas implementadas e correntemente em execução tendo em vista uma maior Coerência das Políticas para o Desenvolvimento em Cabo Verde.

Os candidatos devem apresentar a proposta técnica e financeira, incluindo o Curriculum Vitae atualizado e Proposta de Calendário de Trabalho e uma carta de motivação, até às 16H de dia 8 de setembro de 2014 para os seguintes endereços eletrónicos: hribeiro@imvf.org; mario.moniz@platongs.org.cv e silva.ana@plataongs.org.cv. Os mesmos documentos poderão também ser entregues, em envelope fechado, na sede da Plataforma das ONG, em Achada São Filipe, cidade da Praia, Cabo Verde.

Consulte os Termos de Referência

2 Exemplos de Boas Práticas da Coerência das Políticas para o Desenvolvimento…

SUÉCIA e a aplicação dos 3 Pilares da Coerência das Políticas para o Desenvolvimento

  1. Compromisso político e declarações de orientação;
  2. Mecanismos de coordenação política;
  3. Sistemas de acompanhamento, análise e comunicação de informação.

PILAR 1: Engajamento Político

  • 2003 – O Projeto de lei “Responsabilidade partilhada para o desenvolvimento mundial”
  • 2008 – Relançamento da política sueca para o desenvolvimento mundial

PILAR 2: Mecanismos de Coordenação

  • Coordenação estratégica de 6 desafios globais e dos seus 18 domínios de intervenção;
  • Uma rede de pontos focais de CPD;
  • Direção formal; cartas anuais das agências;
  • “Equipa da Suécia” e “Conselho do Comércio e do Desenvolvimento” – referência suplementar e grupos de colaboração;

PILAR 3: Sistemas de acompanhamento, análise e comunicação de informação

  • Relatório anual ao Parlamento;
  • Relatórios focados nos resultados – um modelo de performance estabelecido em 2009;
  • Elaboração de ferramentas de avaliação para avaliação de impacto;
  • Parcerias com a ECDPM e com o Centro para o Desenvolvimento Global.

O BRASIL e o plano de erradicação da pobreza extrema

Objetivos:

  • Aumentar as receitas por habitante da população-alvo;
  • Aumentar o acesso a bens e serviços públicos;
  • Fornecer acesso ao emprego e a receitas graças a iniciativas de inclusão produtivas.

 Como?

  • Definição clara da agenda, dos objetivos e dos indicadores (revisão periódica pelo presidente e ministros);
  • Utilizar as instâncias políticas e técnicas para identificar e resolver os conflitos.
  • 3 Níveis: político (ministros); direção (secretários de estado); técnico (representantes dos ministérios); Revisão periódica do mandato do presidente do grupo interministerial (pelo presidente);
  • Divisão dos ganhos políticos potenciais entre todos os atores políticos;
  • Transparência – tornar todos os indicadores de acompanhamento e dados disponíveis.

Lições:

  • Liderança é fundamental;
  • A economia política da implementação das políticas globais tem de ser coerente;
  • O papel desempenhado pelos fóruns técnico-políticos: identificação dos problemas, produção de soluções (jurídicas, administrativas, financeiras, etc.);
  • Dados e evidências são cruciais para a política e para o seguimento das políticas;
  • Estratégia de comunicação para: os beneficiários, os parceiros, os atores políticos, os contribuintes;
  • Alianças internacionais.