Sabemos que a interação humana mediada por ferramentas digitais veio para ficar. Mas, associada a esta realidade surge a oportunidade de nos revisitarmos e de novo nos dizermos enquanto pessoas. Importa que façamos um renovado caminho de dignificação dos seres humanos. Articular a Educação e a Cidadania com as expressões e as linguagens próprias das Artes, na relação e em relação com os Outros é, quanto a nós, um desses caminhos.
A expansão do mundo digital vem reforçar a importância do Princípio da Dignidade da Pessoa, manifestado através da criatividade e da singularidade do ser humano e desafiá-lo a encontrar-se com a sua “expressão profunda”, enquanto administrador da Coletividade Humana.
A “expressão profunda” do ser humano constitui mais do que nunca a sua melhor e mais eficaz ferramenta relacional para consigo, com os outros e com o Mundo, portanto as Artes dão espaço e são espaço para o desenvolvimento equilibrado da Humanidade, através da dignificação da Pessoa.
As Artes, com sua singular complexidade, integram a natureza da própria Humanidade, dando expressão à liberdade intrínseca do que é humano. Sim, as Artes, enquanto criação humana, refletem a imprevisibilidade, originalidade e singularidade que lhe são próprias.
As Artes permitem ser caminho para um são convívio dos seres humanos com a máquina e dos seres humanos entre si. Escutemos, sintamos, vejamos a expressão e a beleza do “Homem animadus”, dita pelas Artes e os Outros, como contributos para o equilibrado desenvolvimento das nossas sociedades.
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