Conferências e Workshops

CONFERÊNCIAS PLENÁRIAS

A resolução de problemas: algumas ideias numa perspetiva da aprendizagem ativa
Isabel Vale, Escola Superior de educação do Instituto Politécnico de Viana do Castelo

Recomendações recentes para o ensino de matemática afirmam que todos os alunos devem ter acesso a um ensino que valorize a resolução de problemas, a criatividade, a comunicação e a colaboração. Isto significa que um ensino eficaz de matemática deve envolver os alunos na resolução e discussão de tarefas, exploradas por diferentes abordagens, considerando diferentes pontos de vista e recorrendo a múltiplas estratégias. Também é defendido que, para que os alunos sejam matematicamente competentes e criativos, devem poder resolver problemas pela forma computacional mais tradicional, mas também usar estratégias visuais como suporte importante do raciocínio na resolução de todo o tipo de problemas, inclusive aqueles em que a componente visual não é evidente.  Por outro lado, o professor deve para além de diversificar as tarefas deve criar contextos diversificados dentro e fora da sala de aula que envolvam os alunos na sua aprendizagem. Esta aprendizagem não é só cognitiva, mas também física e social. Assim, com base nestes pressupostos, serão discutidas algumas ideias teóricas e apresentados alguns exemplos de tarefas e estratégias usadas no âmbito da formação inicial e do ensino básico.

Competições matemáticas
Isabel Rocha e Rita Cadima, ESECS, Politécnico de Leiria

Muitos estudos internacionais, como o PISA, revelam que os alunos também aprendem matemática fora do currículo escolar, designadamente em clubes de matemática, semanas da matemática, escolas de verão, em sítios da Internet e em competições matemáticas.
O número de competições matemáticas tem aumentado, assumindo as mais diversas formas a nível de organização, conteúdos ou duração e dirigindo-se a grupos de alunos de diversos anos de escolaridade. As Olimpíadas Portuguesas de Matemática e as Olimpíadas Internacionais de Matemática, destinadas a alunos que já revelam gosto e grandes competências na resolução de problemas e o concurso Canguru Matemático são exemplos de competições bem conhecidas entre nós. A nível regional (distrito de Leiria) os Desafios e o Matematrix, concursos destinados a alunos do 1.º e 2.º ciclos, têm feito um percurso relevante, completando-se, porque um deles (Matematrix) tira partido dos ambientes digitais, mas ambos com o foco na motivação para a aprendizagem da Matemática através da resolução de problemas.
Esta conferência procura centrar-se nos aspetos mais significativos do percurso destas duas competições organizadas pela ESECS/IPLEIRIA, em parceria com a APM.


WORKSHOPS

Workshop 1: A resolução e a formulação de problemas em contexto de sala de aula
No workshop “A resolução e a formulação de problemas em contexto de sala de aula” propõe-se que os participantes se envolvam em tarefas de resolução e de formulação de problemas. Adicionalmente, espera-se que possamos refletir acerca da natureza das tarefas e das suas potencialidades no ensino e aprendizagem da matemática, ao nível da aprendizagem de conteúdos específicos e no desenvolvimento das capacidades transversais.

Número máximo de inscritos: 50 (25+25)

Workshop 2: Aprender a brincar – Tecnologias para resolução de problemas
O jogo tem várias características intrínsecas que podem prender uma pessoa por várias horas seguidas sem se dar conta do tempo a passar. Sendo o jogo muito utilizado pelos jovens e crianças, interessa saber como tirar o máximo partido dele em função da educação, de forma a permitir uma aprendizagem significativa e que vá ao encontro das práticas atuais dos nossos estudantes. Neste sentido, o presente workshop pretende dar a conhecer o potencial da aprendizagem lúdica para a educação, assim como algumas tecnologias que permitam a resolução de problemas.

Número máximo de inscritos: 25