Biografias e Comunicações

( pela ordem do programa)

Miguel Januário +-Mais Menos+- (PT)


Miguel Januário nasceu no Porto em 1981. É Licenciado em Design de Comunicação e doutorando em Design na FBAUP. Foi colaborador do espaço de intervenção cultural Maus Hábitos e diretor artístico da Ivity Brand Corp. Atualmente é Head of Art for Sustainability no CEiiA. Milita no PCP. É o autor do ‘±MAISMENOS±’, um projeto de intervenção que se tornou uma referência nacional e internacional de arte urbana. O projeto é também o foco da corrente investigação de doutoramento de Miguel Januário na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. Além da compontente ilegal e urbana do seu trabalho, destacam-se os seguintes espaços e eventos institucionais onde já apresentou o seu projeto: Galeria Vera Cortês, MACE-Museu de Arte Contemporânea de Elvas, Galeria Underdogs, Caixa Cultural (Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília), Museu do Côa, Centro de Arte Contemporânea Graça Morais, MUDE – Museu do Design e da Moda, MACRO – Museu de Arte Contemporânea de Roma, Galeria Presença, Galeria Ap’arte, Galeria Wunderkammern Roma, Galeria Celaya Brothers México City, Arco Lisboa, Cordoaria Nacional Lisboa, WTF Gallery Banguecoque, Walk&Talk Açores, Guimarães Capital Europeia da Cultura 2012, Festival Iminente (Lisboa, Londres e Rio de Janeiro), La Tour Paris 13, Cáceres Abierto Espanha, Wool Festival Covilhã, Nuart Festival Stavanger, TrashPlant Festival Tenerife, Roskilde Festival Dinamarca e Forgotten Project Roma. O ‘±MaisMenos±’ foi também objecto de duas TED talks, TEDxLuanda e TEDxPorto, assim como inúmeras palestras públicas e académicas, tanto a nível nacional, como internacional.

Comunicação :

No Congresso Tecer Comunidades virá falar-nos do seu trabalho e de como pode a arte por em evidência questões sociais prementes. O que poderão a arte e os artistas contribuir para os processos cívicos e democráticos? Serão algumas das chamadas de atenção de Miguel Januário.

Para conhecer o trabalho do autor clicar aqui

Oriol Fontdevila ( ES)

Oriol Fontdevila é curador, escritor, pesquisador, com foco nas práticas artísticas e educação, residente em Barcelona. Recebeu uma Bolsa UOC para um Programa de Doutoramento em Humanidades e Comunicação, 2020-2023 (Universidade Aberta da Catalunha). Desenvolveu projetos curatoriais em diversos centros e museus de arte contemporânea, como Fundação Antoni Tàpies (Barcelona), Fundação Joan Miró (Barcelona), Centro de Artes La Virreina (Barcelona), Centro de Artes Santa Mònica (Barcelona), Centro de Cultura Contemporânea El Carme ( València) ou Museu de Arte Contemporânea da Voivodina (Novi Sad, Sérvia). Foi membro da equipa curatorial do projeto europeu Performing the Museum; e diretor artístico da Sala d’Art Jove, Iniciativa de Arte Jovem do Governo Catalão. O seu ensaio El arte de la mediación (A Arte da Mediação) foi publicado em 2018, como resultado de uma bolsa de investigação concedida pelo MNCARS, Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofía (Madrid). Colaborou com diversos livros e catálogos de arte contemporânea. É convidado regularmente para dar aulas em vários programas de mestrado e de estudos internacionais. Atualmente é professor assistente na Universidade de Arte e Design EINA (Barcelona).

Comunicação :

O Professor Oriol Fontdevila estará em Leiria para nos falar das temáticas da mediação e do envolvmento necessário de todos para na construção de comunidades participativas, numa articulação com a escola, museus, artistas, equipamentos culturais e comunidades.

Hugo Cruz (PT)
Doutorou-se na Universidade do Porto com o tema “Práticas Artísticas Comunitárias e Participação Cívica e Política: experiências de grupos teatrais no Brasil e em Portugal”; é pós-graduado em Teatro Social e Intervenção Sócio-Educativa na Universidade Ramon Llull (Barcelona) e tem formação em dramaturgia na Académie Internationale des Arts du Spectacle (Paris), Centro Teatro do Oprimido (Rio de Janeiro) e Odin Teatret (Dinamarca).Publica e leciona nos contextos nacional e internacional nas áreas da “criação artística e espaço público”, “práticas artísticas e participação”, “arte e comunidade” e “políticas culturais”.É professor convidado na Escola de Artes da Universidade de Évora e investigador no CIIE-Universidade do Porto e CHAIA-Universidade de Évora. Coordenou os livros “Arte e Comunidade” (2015), “Arte e Esperança” (2019), “Arte, Reinvenção e Futuros” (2023) editados pela Fundação Calouste Gulbenkian e a autoria de “Práticas Artísticas, Participação e Política” publicado em Portugal (2021), Brasil(2022), Espanha, México, Colômbia, Argentina e Chile (2023).Integra a equipa de avaliação externa da Iniciativa PARTIS / Art for Change – Fundação Calouste Gulbenkian/Fundação BPI/La Caixa. Foi diretor artístico do MEXE – EncontroInternacional de Arte e Comunidade e Festival Imaginarius, entre outros projetos de curadoria, e de diversos projetos teatrais em coconstrução com comunidades locais, principalmente em Portugal, Espanha e Brasil. Desenvolve consultadoria e formação em diferentes âmbitos – municípios, festivais e fundações (e.g.: Festival de las Arts Comunitàries de Catalunya, Candidatura Capital Europeia da Cultura Braga 2027). É cofundador da MEXE, Pele, Núcleo do Teatro do Oprimido do Porto e Nómada – Art & Public Space.

No Congresso Tecer Comunidades Hugo Cruz irá integrar o Painel II- Caminhos das Artes : Participação, Comunidades, Inclusão, para uma conversa com Maria Vlachou, Paulo Lameiro, e Teresa Eça, moderada por Paulo Teixeira

Livro Arte, Reinvenção e Futuros Práticas Artísticas na Comunidade PARTIS 2019-2022

Paulo Lameiro (PT)

Etnomusicólogo, pedagogo, comunicador e criativo português natural de Leiria. Depois de uma breve carreira como Barítono, tendo cantado a solo e integrado o Coro do Teatro Nacional de São Carlos em Lisboa, dedicou-se ao ensino e assumiu a direcção de várias escolas de música, nomeadamente o Conservatório Nacional de Lisboa, o Orfeão de Leiria e a Escola de Artes SAMP em Pousos. É especialmente a partir desta sua aldeia natal que desenvolve, desde 1992, projectos de educação e produção artística para a primeira infância, de que se destacam Berço das Artes, Músicos de Fraldas, Concertos para Bebés e Pinhal das Artes. Tem vindo a interessar-se mais recentemente pelas práticas artísticas com a comunidade, de que sobressaem projectos como Ópera na Prisão, com reclusos, Novas Primaveras para pessoas idosas, Il Trovatore ou os Roma do Lis com comunidades de etnia cigana. Foi membro fundador, e integrou o primeiro Conselho Científico, do Instituto de Etnomusicologia da Universidade Nova de Lisboa – FCSH, tendo publicado como etnomusicólogo em várias revistas da especialidade. Integrou ainda a Comissão de Liturgia e Música Sacra da Diocese de Leiria-Fátima, e foi o fundador e maestro titular durante 12 anos da Schola Cantorum Pastorinhos de Fátima. Em 2018 assumiu a coordenação executiva da Rede Cultura, tendo sido o responsável pela candidatura de Leiria a Capital Europeia da Cultura 2027. 
É pai do Simão e da Natércia, e tem como passatempo a criação de carpas KOI para quem gosta de olhar demoradamente.

1993 – Galardão do Município de Leiria.
1998 – Eleito Profissional de Mérito do Ano pelo Rotary Club de Leiria.
1998 e 2017 – Prémio “Afonso Lopes Vieira” do Jornal Semanário Região de Leiria.
1999 – Eleito o Profissional de maior relevo no domínio da Cultura pela Rádio Clube de Leiria.
2013 – Prémio YEAH! – Innovation.
Como Director Artístico Musicalmente.
2014 – Prémio “Afonso Lopes Vieira”.
Como Director Artístico Musicalmente.
2016 – Prémio ACESSO CULTURA.
Como Director Artístico SAMP.
2017 – Prémio COESÃO Fundação Calouste Gulbenkian.
Como Director Artístico SAMP.
2018 – Prémio de Boas Práticas de Envelhecimento Ativo – Categoria Vida + Ageing@Coimbra.
Como Director Artístico SAMP.
2022 – European Heritage Award / Europa Nostra Award com o projeto “Museu na Aldeia”.
Como Coordenador Executivo da Rede Cultura.

No Congresso Tecer Comunidades Hugo Cruz irá integrar o Painel II- Caminhos das Artes : Participação, Comunidades, Inclusão, para uma conversa com Maria Vlachou, Hugo Cruz, e Teresa Eça, moderada por Paulo Teixeira.

Maria Vlachou (PT)

Consultora em Gestão e Comunicação Cultural. Membro fundador e Directora Executiva da
associação Acesso Cultura . Autora dos livros Musing on Culture: Management,
Communications and our Relationship with People (Ed. Bypass, 2010) e O que temos a ver
com isto? O papel político das organizações culturais (Ed. Tigre de Papel e Buala, 2022).
Autora do blog Musing on Culture , onde escreve sobre cultura, gestão e comunicação
cultural, públicos, acesso.
Gestora da página de Facebook Museum texts / Textos em Museus e co-gestora do blog
Museums and Migration . Participou no projecto europeu RESHAPE – Reflect, Share,
Practice, Experiment , sendo membro do grupo “Arts and Citizenship”. Membro do Conselho
Consultivo do Solidarity in Action Network.
Foi Directora de Comunicação do São Luiz Teatro Municipal (2006-2012) e Responsável de
Comunicação do Pavilhão do Conhecimento – Ciência Viva (2001-2006). Membro dos corpos
gerentes do ICOM Portugal (2005-2014) e editora do seu boletim. Foi consultora do Museu
Arpad Szenes – Vieira da Silva e da Comissão Cultural da Marinha. Colaborou com os
programas Descobrir e Próximo Futuro da Fundação Calouste Gulbenkian.
Fellow e membro do ISPA – International Society for the Performing Arts (2018, 2020).
Alumna do DeVos Institute of Arts Management at the Kennedy Center for the Performing
Arts (Washington, 2011-2013); Mestre em Museologia pela University College London
(1994), tendo realizado estágios no Petrie Museum of Egyptian Archaeology e no Natural
History Museum; Licenciada em História e Arqueologia (Universidade de Ioannina, 1992).

No Congresso Tecer Comunidades Maria Vlachou irá integrar o Painel II- Caminhos das Artes : Participação, Comunidades, Inclusão, para uma conversa com Paulo Lameiro, Hugo Cruz, e Teresa Eça, moderada por Paulo Teixeira.

Dinamizará o workshop: Porque Fazemos o que fazemos? A Missão das Instituições Culturais-Acesso Cultura

Teresa Torres Eça (PT)

Artista Plástica e Professora de Artes Visuais no ensino secundário.   É coordenadora do Grupo de Investigação  em Artes; Comunidade e Educação (GriArCE). Colabora com o Centro de Investigação em Artes e Comunicação (CIAC), daUniversidade do Algarve. Os seus focos de interesse são investigação-ação participativa;  educação artística; artivismo e craftivismo; artes e desgn participativos e  projetos transculturais. Editou vários livros e escreveu vários artigos em revistas internacionais sobre educação artística. É co-editora da revista Invisibilidades. Foi Presidente da International Society for Education Through Art-InSEA entre 2014 e 2019, e da World Alliance for Arts  Education  em  2022- 2023 e organizou vários congressos sobre educação artística. É Presidente da Associação de Professores de Expressão e Comunicação Visual – APECV desde 2008.

No Congresso Tecer Comunidades Teresa Eça irá integrar o Painel II- Caminhos das Artes : Participação, Comunidades, Inclusão, para uma conversa com Paulo Lameiro, Hugo Cruz, e Maria Vlachou, moderada por Paulo Teixeira.

Paulo Teixeira ( PT)


Mestre em Planeamento e Avaliação de Processos de Desenvolvimento e Licenciado em Sociologia e Planeamento pelo Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE), está atualmente a finalizar o Doutoramento em Ciências da Comunicação na Universidade Católica Portuguesa. Possui uma vasta e multifacetada experiência profissional, colaborando enquanto formador, consultor e especialista com um vasto leque de organizações Públicas e privadas, nacionais e internacionais.
Trabalhou em ONGs e para o Estado onde fez parte de equipas que desenharam Medidas de Política Pública de Referência como o Programa Rede Social no extinto IDS e posteriormente no ISS.
Integrou a Direção da Sociedade Europeia de Avaliação, é membro da Sociedade Americana de Avaliadores, foi coordenador do Núcleo de Lisboa da Rede Europeia Anti-Pobreza (EAPN Portugal) e fundou em 2006 a Logframe – Consultoria e Formação, Lda, de que é sócio-gerente. Integra o grupo de especialistas em avaliação e o grupo de comunicação e narrativas da RAN – The Radicalisation Awareness Network da Comissão Europeia. Colabora com organizações do Ensino Superior nas áreas da avaliação, planeamento e inovação social, nomeadamente com a Universidade Católica Portuguesa, onde co-coordena a Pós-Graduação de Avaliação de Programas e Projetos Sociais. Recentemente lançou a SpeakUP – Agência de Comunicação para a Economia Social.
É autor ou co-autor, entre outros, dos livros “MAPA – Manual de Planeamento e Avaliação de Projectos”, “MAPA – Manual de Facilitação para a Gestão de Eventos e Processos Participativos” e “Gestão de Organizações Sem Fins Lucrativos – o desafio da Inovação Social”.

No Congresso Tecer Comunidades Paulo Teixeira irá mediar o Painel II- Caminhos das Artes : Participação, Comunidades, Inclusão, numa conversa com Paulo Lameiro, Hugo Cruz, e Maria Vlachou e Teresa Eça.

João Maria André ( PT)

Chamo-me João Maria André, nasci há 69 anos em Monte Real (Leiria), fiz a minha
aprendizagem no mundo e com a vida e estudei Filosofia na Faculdade de Letras da
Universidade de Coimbra, onde partilhei, muitos anos, ideias com alunos nas áreas da Filosofia
e do Teatro. Sou também encenador e escritor, de poesia, teatro e ensaios filosóficos, em que
faço da escuta do mundo a alimentação da minha arte e do meu saber. Escrevi sobre Filosofia,
Misticismo, Diálogo Intercultural, Teatro e Afetividade e continuo sempre a aprender, pois estou
convencido de que morremos quando deixamos de aprender.

Vai ser muitísssimo interessante ouvir a comunicação do Professor João Maria André no Congresso Tecer Comunidades e que nos vem falar da Mediação artístico-cultural como exercício de hospitalidade.

Comunicação :

A mediação artístico-cultural como exercício de hospitalidade

João Maria André

Encontrando espaço de disseminação, especialmente em França, na última década do
século XX, o conceito de mediação cultural tornou-se uma espécie de termo aglutinador (os
franceses chamam-lhe “mot valise”) que abarca formas de envolvimento em práticas culturais
de natureza muito distinta e com objetivos nem sempre facilmente conciliáveis. Em Portugal, a
prática assim designada e a figura que lhe corresponde tem emergido nos últimos anos em
contextos diferenciados, parecendo-me importante clarificar de que falamos efetivamente
quando falamos de mediação cultural, mas sobretudo delinear uma ética para a mediação
artístico-cultural, aspeto que, salvo algumas exceções, nem sempre tem merecido a atenção
nem de quem se dedica a esta atividade, nem de quem se preocupa em teorizá-la, mais
preocupados em delinear o perfil, as funções e os métodos do mediador cultural do que em
refletir sobre o seu ethos. Mas para o fazermos teremos, naturalmente, de começar por
algumas clarificações histórico-conceptuais e, depois de apresentar certos traços que
caracterizam o conceito de cultura e o conceito de mediação que nos permitirão uma
circunscrição mais precisa da noção de mediação artístico-cultural, ensaiar a transposição da
noção de hospitalidade para a prática da mediação encontrando nela o suporte para o
desenvolvimento de uma ética da mediação cultural.

Fernando Matos de Oliveira ( PT)

Fernando Matos Oliveira é Professor Associado na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, onde coordena o Doutoramento em Estudos Artísticos. Tem publicado ensaios sobre teatro, performance e literatura em várias revistas nacionais e internacionais. Dirige a coleção “Dramaturgia” na Imprensa da Universidade de Coimbra. Como membro do LIPA – Laboratório de Investigação e Práticas Artísticas, tem vindo a promover a aproximação entre a pesquisa e a criação artística, acolhendo projectos que colocam em contacto artistas, alunos e artistas-investigadores.

https://apps.uc.pt/mypage/faculty/fmatos/pt

Jorge Edgar Brites (PT)
57 anos
Professor
Licenciado em Humanidades (Português, Latim e Grego)
Mestre em Comunicação Educacional Multimédia
Especialista em Administração e Gestão Escolar
Diretor do Agrupamento de Escolas de Marrazes desde 2017

Matilde Caldas (PT)

É licenciada em Antropologia pela Universidade Nova de Lisboa. Tem uma Pós-Graduação em
Relações Culturais Internacionais pela Universidade Católica Portuguesa. Possui o Mestrado e
Doutoramento em Estudos de Cultura pela Universidade Católica Portuguesa. Desempenha,
desde 2009, diversas funções (coordenação, produção, assessoria de direcção) na Associação
das Orquestras Sinfónicas Juvenis Sistema Portugal, nos projectos socio-artísticos Orquestra
Geração e Orquestra de Afectos. Tem leccionado diversas unidades curriculares em programas
como a Pós-Graduação de Práticas Artísticas e Inclusão Social da Universidade Católica
Portuguesa, a licenciatura de Som e Imagem da Escola de Artes e Design do Instituto
Politécnico de Leiria e as licenciaturas de Mediação Artística e Cultural e de Animação
Sociocultural do Instituto Politécnico de Lisboa. É investigadora Centro de Investigação em
Psicologia e Educação Musical do Instituto Politécnico do Porto. As suas áreas de investigação
incluem áreas como práticas artísticas e inclusão social, processos de regeneração urbana e
políticas urbanas relacionadas com a promoção da cidadania cultural.

Andreia Dias ( PT)

Achou que iria ser artista plástica, mas sempre soube que o que queria era comunicar, aprender e ensinar. Seguiu artes plásticas, que cruzou com a dança. Doutoranda em educação artística, licenciou-se em pintura, foi mestranda em ensino das artes visuais e durante vários anos foi professora, formadora e mediadora cultural, misturando na sua vida a educação nestes dois contextos.

Foi no museu que encontrou a sua casa e elegeu a educação museal como seu habitat.

É atualmente responsável pelas áreas de Educação para Escolas e outras Instituições Educativas e Crianças e Famílias, do Setor de Educação do Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian. Formou-se em Belas Artes – Pintura da Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, tem pós-graduação em Ensino de Artes Visuais pelo Instituto de Educação e Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa e está atualmente no doutoramento em educação artística pelo Instituto Educação em parceria com as faculdades de Belas Artes de Lisboa e Porto. Os seus estudos também incluem Dança, Design Gráfico e o Curso de Formação Pedagógica para Formadores. Em 2006 integrou o Departamento de Educação como educadora e mediadora e em 2016, integrou a equipe com sua posição atual. 

O seu papel inclui: programar para escolas e outras instituições educativas, bem como para crianças e famílias; conceber e implementar projetos de parceria de longo prazo com escolas e outras instituições; mediar exposições e dinamizar atividades educativas com diferentes públicos; formar e acompanhar a equipa de mediadores.

Gosta de partilhar e divulgar o trabalho que desenvolve e tem por isso participado em diversas conferências, com vários artigos publicados, colabora como investigadora no CIEBA – Centro de Estudos e de Investigação em Belas-Artes e é colunista na patrimonio.pt desde 2018 e investigadora colaboradora do GEPPAIE – Grupo de Estudos Processos Participativos e Artísticos de Investigação e Educação, Instituto de Educação, Ulisboa desde 2021 e e CITCEM, desde 2023.

No No Congresso Tecer Comunidades Andreia Dias irá integrar o Painel IV- Caminhos das Artes : Mediação Artística nos contextos educativos para uma conversa com Patrícia Martins, Patrícia Grilo, Rui Amado, Vasco Silva e Hugo Ferreira, moderada por Duarte Abreu, Afonso Abreu e Beatriz Abreu.

Patrícia Martins ( PT)

Patrícia Martins é licenciada em Animação Cultural pela ESAD CR, Pós-Graduada em Comunicação e Marketing pela ESECS e Mestre em Gestão Cultural pela ESAD CR, com investigação a propósito das dinâmicas das cultura e das artes para o desenvolvimento dos territórios. É doutoranda em Estudos Artísticos, na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, com bolsa de investigação da Fundação para a Ciência e Tecnologia. É mediadora cultural e artística e têm uma ampla experiência no campo da mediação da leitura e da leitura em voz alta e no desenvolvimento de projetos participativos. Recorre com frequência aos livros como dispositivos para a criação de projetos artísticos transversais, com particular enfoque na escola e na comunidade.  Tem publicados vários livros para a infância ( Deu-me o Nome Liberdade o Avô Agostinho da SilvaMaria Nêspera e Pedrês, a Galinha Bailarina que integra o Plano Nacional de Leitura. Escreveu o conto Cor de Rosa é para Meninas? que integra a coleção Despir o Preconceito, Vestir a Inclusão, publicada pela Rede Europeia Anti-Pobreza e é co-autora do livro A Música dá Trabalho, ponto de partida para um projeto que promove as literacias das profissões ligadas à música e aos profissionais da cultura e das artes e escreve mensalmente para o Jornal de Leiria sobre livros, artes ou educação. Umas vezes mediadora, outras docente, outras formadora, outras programadora, costuma dizer-se uma afortunada pois trabalha com as artes, em particular com os livros, com pessoas e com afetos. Gosta de estabelecer pontes e de ligar pessoas.

No No Congresso Tecer Comunidades Patrícia Martins irá integrar o Painel IV- Caminhos das Artes : Mediação Artística nos contextos educativos para uma conversa com Andreia Dias, Patrícia Grilo, Rui Amado, Vasco Silva e Hugo Ferreira, moderada por Duarte Abreu, Afonso Abreu e Beatriz Abreu.

Patrícia Grilo (PT)

Patrícia Grilo, licenciada e mestre em Sociologia pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra; Técnica responsável pelo Núcleo distrital de Leiria da Rede Europeia Anti-Pobreza / Portugal (EAPN Portugal) na área da informação, formação e investigação; formadora; co-autora do livro Famílias Pobres. Desafios à Intervenção Social, Editora Climepsi, 2007; co-autora do Manual Práticas Colaborativas e Positivas na Intervenção Social, EAPN Portugal, 2013; co-coordenadora do livro Para onde vai o tempo? Relatos e ficções à volta de contextos de vulnerabilidade, EAPN Portugal, 2020; co-organizadora da Coleção de Livros infantojuvenil Despir os Preconceitos, Vestir a Inclusão, EAPN Portugal, 2021.

No Congresso Tecer Comunidades Patrícia Grilo irá integrar o Painel IV- Caminhos das Artes : Mediação Artística nos contextos educativos para uma conversa com Andreia Dias, Patrícia Martins, Rui Amado, Vasco Silva e Hugo Ferreira, moderada por Duarte Abreu, Afonso Abreu e Beatriz Abreu.

Hugo Ferreira (PT)

A Faculdade de Direito de Coimbra certifica Hugo Ferreira como jurista desde 2003. O setor dos moldes, formação e recursos humanos reconhecem-no como empresário desde 2006. Já a RUC, FADE In, Omnichord e Why Portugal testemunham a sua paixão por projetos artísticos que usam a música como meio transformador. Depois da licenciatura em Coimbra, de volta a Leiria, integrou a FADE IN e fundou a cooperativa CCER MAIS, CRL e a editora Omnichord Records. Presidiu a AMAEI (Associação de Músicos auto editados e editoras independentes) entre 2015 e 2016 e foi cofundador e tem presidido o export office Why Portugal. Por estas razões tem sido presença assídua em festivais e conferências internacionais do sector musical, é formador da ARDA Academy em “Music Structures” e sócio da Grama Pressing (a única empresa que fabrica discos de vinil em Portugal). A sua atividade empresarial, para lá do sector da música estende-se, desde 2006 como  fundador e sócio da  TTO – Tratamentos Térmicos do Oeste, sócio-gerente da NO, da CADMOLDE e da Factor H. Ainda neste sector tem participado em mandatos do Conselho de Administração da incubadora OPEN e do Conselho Geral do CENTIMFE. Pai de Francisco e Alice, Hugo é cronista, radialista, coautor do livro “A Música Dá Trabalho” e colecionador de vinis.

No Congresso Tecer Comunidades Hugo Ferreira irá integrar o Painel IV- Caminhos das Artes : Mediação Artística nos contextos educativos para uma conversa com Andreia Dias, Patrícia Martins, Patrícia Grilo, Rui Amado, Vasco Silva, moderada por Duarte Abreu, Afonso Abreu e Beatriz Abreu.

Vasco Silva (PT)

Vasco Silva descobre a sua sensibilidade rítmica muito novo, ao roubar os tachos e panelas da sua avó e rapidamente percebe que o seu instrumento é a bateria. Na adolescência começa a compor as primeiras canções em bandas com amigos e daí surgem os Whales, da qual é membro-fundador. Apesar de ter uma licenciatura em Eng. Informática, sempre foi a paixão pela música que mais o motivou e é aí que surge a oportunidade de entrar na Omnichord, editora que sempre acompanhou. Desde então, ao descobrir novas paixões dentro desta área, entre outras funções de produção, coordena projetos educativos e comunitários, como o A Música dá Trabalho ou o Nascentes. 

No Congresso Tecer Comunidades Vasco Silva irá integrar o Painel IV- Caminhos das Artes : Mediação Artística nos contextos educativos para uma conversa com Andreia Dias, Patrícia Martins, Rui Amado, Patrícia Grilo e Hugo Ferreira, moderada por Duarte Abreu, Afonso Abreu e Beatriz Abreu.

A Música dá Trabalho

A Música dá Trabalho parte de um livro com 22 profissões do setor da música e vai às escolas mostrar “Quem faz o quê antes da música te chegar aos ouvidos?”. Uma equipa de músicos, técnicos e produtores, chega à escola e monta um conjunto de pequenos cenários que representam algumas profissões da área da música. À medida que os alunos vão chegando, as profissões, que por norma costumam ser invisíveis, vão sendo explicadas e experimentadas, passando um pouco pelo processo que vai desde o momento em que as canções são criadas até serem tocadas em cima de um palco. No final há um pequeno concerto para todos os alunos, onde os artistas para além de tocarem as suas canções, explicam o que está por detrás da sua profissão.

Rui Amado (PT)

Filho de um maestro e músico militar, Rui Amado aprendeu os rudimentos da música
com seu pai. Estudou na Área Vocacional de Música, sob a orientação do maestro Guy
Stoffel, e frequentou o Orfeão de Leiria. Desde os 24 anos, dedica-se profissionalmente
à música, como guitarrista, educador, produtor e escritor de canções.
Em 1995, participou como autor no Festival RTP da Canção e integrou a gravação e
digressão do álbum “Alta vai a Lua” de Luís Portugal, como compositor, guitarrista e
coprodutor. Foi nesse processo que se interessou pela música tradicional portuguesa,
realizando recolhas etnográficas em Trás-os-Montes e iniciando uma coleção de
gravações e cancioneiros populares. Estudou Gaita-de-Fole portuguesa com os
professores e construtores Mário Estanislau e Vítor Félix.  Atualmente é guitarrista da
banda Catraia e escritor de canções.
Desde 2004 que é artista MUS-E e Coordenador el Leiria desde 2008. Nesse papel, tem
coordenado as ações locais do MUS-E e alguns Projetos Erasmus+ e Europa Criativa. É
Artista MUS-E de Música e de Imagem em Movimento.
É assessor para a área de música na escola Casa da Árvore e infantário Jardim do
Fraldinhas.

No Congresso Tecer Comunidades Rui Amado irá integrar o Painel IV- Caminhos das Artes : Mediação Artística nos contextos educativos para uma conversa com Andreia Dias, Patrícia Martins, Patrícia Grilo, Vasco Silva e Hugo Ferreira, moderada por Duarte Abreu, Afonso Abreu e Beatriz Abreu.

Sara Brighenti (PT)

Sara Brighenti é especialista em museus, programação artística e educativa.  Atualmente é Subcomissária do Plano Nacional das Artes. Foi diretora do Museu do Dinheiro, responsável pela sua instalação e do Núcleo de Interpretação da Muralha de D. Dinis,  plano de exposições, edições, programas públicos e projetos com as comunidades. Anteriormente foi coordenadora de educação e envolvimento de públicos no Museu Casa das Histórias Paula Rego. Foi consultora para a área da educação no Teatro Viriato, programadora cultural, educadora em museus de arte, centros culturais e locais de património. Foi assessora do Ministério da Educação para o currículo do ensino artístico especializado e colaborou com a UNESCO e o Alto Comissariado para as Migrações nas áreas da literacia artística e da educação intercultural. 

Sara Barriga Brighenti fez investigação e estagiou em museus em Portugal e no Peggy Guggenheim, em Veneza . Tem um mestrado em Artes Visuais, pós-graduações em Museologia / Património Cultural, Didática das Artes Visuais e Liderança. Foi docente e formadora. É autora de livros, crónicas, manuais escolares, suportes didáticos.

Em 2021 foi promotora e coautora da Carta do Porto Santo, documento europeu que promove a cidadania cultural.

Recentemente, colaborou com a UNESCO na elaboração do Quadro da UNESCO para a Educação Cultural e Artística – adotado em 2024, tendo coordenado o White Paper temático sobre cooperação institucional nos setores da cultura e da educação.

No Congresso Tecer Comunidades, Sara Brighenti irá partilhar a sua experiência e falar-nos de Culturas. Artes. Educação_ rumo à democracia cultural no painel V : Caminhos das artes: Educação, Comunidades, Cidadania

Filipa Rodrigues (PT)

É docente no Politécnico de Leiria (ESECS) e faz
investigação no cruzamento de áreas como Educação Artística nas
Artes Visuais, Artes e Inclusão e ainda Abordagens Terapêuticas
através da arte. Na área científica das Neurociências, tem
desenvolvido intervenção que concilia Arte Contemporânea,
criatividade e mecanismos de neuroplasticidade, promotores de 
reabilitação de disfunções cerebrais. Descobriu recentemente o
potencial transformador e gratificante de projetos que
entretecem Práticas e Contextos em Educação Artística com a
dimensão Comunitária.

No Congresso Tecer Comunidades Filipa Rodrigues irá apresentar uma comunicação nas sessões paralelas e moderar o painel V, Caminhos das artes: Educação, Comunidades, Cidadania com Patrícia Martins

Pascal Gielen (BE )

Pascal Gielen (1970) is writer and full professor of sociology of culture and politics at the Antwerp Research Institute for the Arts (Antwerp University – Belgium) where he leads the Culture Commons Quest Office (CCQO). Gielen is editor of the international book series Antennae – Arts in Society (Valiz). In 2016 he became laureate of the Odysseus grant for excellent international scientific research of the Belgian Fund for Scientific Research Flanders. In 2022 he was appointed by the Flemish Government as curator of the Culture Talks conference. Gielen has published many books which are translated in Chinese, English, Polish, Portuguese, Russian, Spanish, Turkish and Ukrainian. His research focuses on creative labour, the common, urban and cultural politics. Gielen works and lives in Antwerp, Belgium. He delivers often articles for the Belgian newspapers De Morgen and De Standaard. 

Pascal Gielen (1970) é escritor e professor catedrático de sociologia da cultura e da política no Instituto de Pesquisa para as Artes de Antuérpia (Universidade de Antuérpia – Bélgica), onde lidera o Culture Commons Quest Office (CCQO). É editor da série internacional de livros Antennae – Arts in Society (Valiz). Em 2016, foi laureado com a bolsa Odysseus para excelente investigação científica internacional do Fundo Belga para a Investigação Científica da Flandres. Em 2022 foi nomeado pelo Governo Flamengo como curador da conferência Culture Talks. Gielen publicou diversos livros traduzidos em chinês, inglês, polaco, português, russo, espanhol, turco e ucraniano. A sua investigação centra-se no trabalho criativo, nas políticas comuns, urbanas e culturais. Pascal Gielen trabalha e mora em Antuérpia, Bélgica. Publica frequentemente artigos para os jornais belgas De Morgen e De Standaard.

Comunicação :

Lessons in Dismeasure Teaching Art in the Catering Regime and the Loss of a Political Community

In the post-Bologna era (after 1999), education in Europe underwent a significant standardization and modularization process. Standardized evaluation procedures, accreditations, and audits not only increased control but also bifurcated the educational realm into a tangible classroom reality and a paper-based one. The digitalization of education, accelerated by Covid-19, further exacerbated this division. Educational practices became even more duplicated and standardized. Following the insights of pedagogue Gert Biesta, one might argue that contemporary education primarily socializes and qualifies individuals, yet scarcely leaves room for subjectification—the development of one’s own (authentic) personality capable of forming critical opinions and engaging in civil debate.

Philosopher Giorgio Agamben suggests that the digitalization of education renders the formation of a political community nearly impossible, as physical contact with strangers from different social or cultural backgrounds is crucial for such endeavors. Only physical education, with bodies in proximity, can facilitate democratic processes. In “Lessons in Dismeasure,” Pascal Gielen explores how art can disrupt the standardization of education, wherein schools increasingly operate as catering companies of knowledge. He identifies openings in play, the homo ludens (Huizinga), the dismeasure of art, and the commons as avenues to step outside the current measure of the educational machine.

Lições de desmedida_O ensino da arte no regime da restauração e a perda de uma comunidade política

Lições de desmedida O ensino da arte no regime de restauração e a perda de uma comunidade política

Na era pós-Bolonha (depois de 1999), a educação na Europa passou por um processo significativo de normalização e modularização. Os procedimentos de avaliação normalizados, as acreditações e as auditorias não só aumentaram o controlo, como também bifurcaram o domínio educativo numa realidade de sala de aula tangível e numa realidade baseada no papel. A digitalização da educação, acelerada pela Covid-19, exacerbou ainda mais esta divisão. As práticas educativas tornaram-se ainda mais duplicadas e estandardizadas. Seguindo as ideias do pedagogo Gert Biesta, poder-se-ia argumentar que a educação contemporânea socializa e qualifica principalmente os indivíduos, mas quase não deixa espaço para a subjetivação – o desenvolvimento de uma personalidade própria (autêntica) capaz de formar opiniões críticas e de se envolver num debate civil.

O filósofo Giorgio Agamben sugere que a digitalização da educação torna quase impossível a formação de uma comunidade política, uma vez que o contacto físico com estranhos de diferentes origens sociais ou culturais é crucial para tais empreendimentos. Só uma educação em presença, com corpos em proximidade, pode facilitar os processos democráticos. Em “Lessons in Dismeasure”, Pascal Gielen explora a forma como a arte pode perturbar a standartização da educação, em que as escolas funcionam cada vez mais como empresas de catering do conhecimento. Identifica as aberturas no jogo, o homo ludens (Huizinga), a desmedida da arte e os bens comuns como vias para sair da atual medida da máquina educativa.

Angélica Dass ( ES)

Short biography:

Angélica Dass is an award-winning, hispanobrazilian photographer. Angélica’s practice combines photography with sociological research and public participation in defense of human rights globally. She is the creator of the internationally acclaimed Humanæ Project—a collection of portraits that reveal the diverse beauty of human colors. The initiative has traveled to more than 80 cities across six continents—from The World economic Forum in Davos to the pages of National
Geographic, —to promote dialogue that challenges how we think about skin color and ethnic identity.

Biografia resumida:

Angélica Dass é uma fotógrafa hispano-brasileira premiada. A prática de Angélica combina fotografia com pesquisa sociológica e participação pública em defesa dos direitos humanos em todo o mundo. É a criadora do internacionalmente aclamado Projeto Humanæ – uma coleção de retratos que revelam a beleza diversa das cores humanas. A iniciativa já viajou por mais de 80 cidades em seis continentes – desde o Fórum Económico Mundial em Davos até às páginas da National
Geographic, – para promover o diálogo que desafia a forma como pensamos sobre a cor da pele e a identidade étnica.

Comunicação :

About the Conference:

In her conferences Angélica Dass draws on her own personal experiences and creative process to amplify the social message of her photographic works. She is the author of Humanæ, a constantly evolving photographic work that proposes an unusually direct reflection on skin color. She pursues the goal of documenting the true colors of humanity rather than the false labels “white,” “red,” “black,” and “yellow” associated with race. Ultimately, it seeks to demonstrate that what defines human beings is their inescapable uniqueness and, therefore, their diversity.

Sobre a conferência:

Nas suas conferências, Angélica Dass baseia-se nas suas próprias experiências pessoais e no seu processo criativo para amplificar a mensagem social das suas obras fotográficas. É autora de Humanæ, uma obra fotográfica em constante evolução que propõe uma reflexão invulgarmente direta sobre a cor da pele. O seu objetivo é documentar as verdadeiras cores da humanidade em vez dos falsos rótulos “branco”, “vermelho”, “preto” e “amarelo” associados à raça. Em última análise, procura demonstrar que o que define o ser humano é a sua incontornável singularidade e, por conseguinte, a sua diversidade.