Projeto proposto pela Curadora Genoveva Oliveira, integrado na Oficina Multimedia, sob orientação da docente Maria Kowalski.
Exposição de fotografia:
“O corpo como construção social” (texto de Genoveva Oliveira)
Os participantes são desafiados a refletirem sobre as diferentes linguagens do corpo no século XXI como uma construção social e política. Espinosa, o filósofo holandês fez uma das grandes perguntas da filosofia:o que pode um corpo? De que modo ele é capaz de ser, de estar e de agir? O corpo é uma construção simbólica e esta reprodução do corpo representa uma visão do mundo. Cada sociedade tem o “seu” corpo, tal como tem a sua língua que obedece a regras, a rituais de interacção, a teatralizações quotidianas. O corpo é sempre preenchido por indisposições ou incómodos, por tristezas ou alegrias. Mia Couto escreveu sobre o mundo de quem tem medo e num mundo de quem tem ódio, esse é um mundo monocromático. Só há uma cor e o oposto dela. O ódio solta animais ferozes, mas a alegria vincula-nos com a vida.
Objetivos:
– Refletir sobre a diferença de género na sociedade atual
– Analisar a importância da multimédia na construção social do corpo
– Observar a diferenciação das linguagens do corpo em diferentes comunidades
– Refletir sobre o impato da sociedade de imagem nas construções simbólicas
Local de exposição: Livraria Arquivo, Leiria
Inauguração: 7 de Maio de 2016