No estudo dos números inteiros, e depois no alargamento aos números racionais
não negativos, deve tomar-se como ponto de partida quer situações que incluem elementos do quotidiano dos alunos (por exemplo, de jornais e revistas e de horários de transportes), quer as que surgem no próprio campo da Matemática. No estudo dos números racionais não negativos, a associação a situações de medida de grandezas, como comprimento, área, volume, massa, tempo e dinheiro, favorece a compreensão desses números e de relações entre eles.
A resolução de problemas que incluam a investigação de regularidades numéricas constitui um aspecto a privilegiar da didáctica dos números neste ciclo de ensino. Desta forma, o aluno tem possibilidade de ampliar o seu conhecimento dos números, de conceber e usar estratégias e discutir a sua adequação às
situações e a formular conjecturas e a testá-las. O trabalho com sequências numéricas em que se pede ao aluno que continue ou invente sequências de números estabelece uma ponte conceptual importante entre os três ciclos do ensino básico.
O desenvolvimento do cálculo mental é outro aspecto a privilegiar neste ciclo de ensino, para o que é importante recorrer a situações que suscitem a estimação do resultado das operações envolvidas antes da realização do cálculo, bem como considerar a utilização das propriedades das operações. (in Novo Programa de Matemática do Ensino Básico homologado no dia 28 de Dezembro de 2007)
alguns textos…
Racionais: trajectorias de aprendizagem
Estratégias de equivalência das crianças
Multiplicar e dividir: dos inteiros aos racionais
algumas tarefas…
Multiplicação
activividades de investigação multiplicação
anexos investigação multiplicação