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A apresentadora
Maria Goreti Varela Freire Silva
Natural de Santa Catarina de Santiago (Cabo Verde). É bacharel em ECVP (Estudos Cabo-Verdianos e Portugueses) pelo ISE (Instituto Superior de Educação), licenciada e mestre em Língua e Cultura Portuguesa pela FLUL (Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa) e doutora em Português como Língua Estrangeira/Língua Segunda pela mesma universidade.
Começou a sua carreira profissional no Ensino Básico, passou pelo Secundário e é assistente graduada na Uni-CV desde 2008.
É membro da Cátedra Eugénio Tavares da Língua Portuguesa, membro da Equipa Nacional do VON (Vocabulário Ortográfico Nacional), membro da Comissão Científica para a área disciplinar de Línguas e Literaturas na Universidade de Cabo Verde, membro-colaboradora do grupo DPDA (Discursos e Práticas Discursivas Académicas) do CELGA-ILTEC.
É coautora do Livro do do Professor de Língua Portuguesa – Leitura e do Livro do Aluno de Língua Portuguesa – Leitura (2020). Praia. Edições Uni-CV; do Livro do Professor de Língua Portuguesa – Produção Escrita e do Livro do Aluno de Língua Portuguesa – Produção Escrita (2018) Praia. Edições Uni-CV; coautora de Lúkas – Notísia Sabi di Jizus (2005)(Tradução do Evangelho de Lucas para a Língua Cabo-verdiana) e Stória de Natal(2001) (tradução dos capítulos 1 e 2 do Evangelho de Lucas para a Língua Cabo-verdiana).
Leciona as disciplinas de Língua Portuguesa I, II, III e IV (Leitura, Escrita, Oralidade e Prática Intermodal, respetivamente), TECOE (Técnicas de Expressão e Comunicação Oral e Escrita), LCOE (Laboratório de Comunicação Oral e Escrita), Metodologia do Ensino do Português I, II e III, além de se dedicar à Supervisão do Estágio Pedagógico.
Em termos de investigação, tem interesse particular pelo Ensino do Português como Língua Segunda, Descrição do Português em Cabo Verde – Linguística Descritiva Sincrónica e Tradução para a Língua Cabo-Verdiana.
A apresentação
Título
Práticas de escrita no Ensino Secundário no contexto de Cabo Verde
Resumo
Este trabalho investigativo foca as práticas de escrita no Enino Secundário no contexto de Cabo Verde, procurando compreender como se ensina a escrever e quais os géneros textuais ensinados. Parte-se do pressuposto de que os alunos à saída do Ensino Secundário, ainda apresentam uma série de lacunas a nível de produção textual e de que este fenómeno carece de explicação.
O estudo começa com a contextualização do ensino-aprendizagem da Língua Portuguesa em Cabo Verde, dando conta dos desafios impostos pela forte presença da LM. Procura-se, também, mapear os géneros escolares de Língua Portuguesa, faz-se a contextualização da Pedagogia de Género da Escola de Sydney e, como forma de colmatar as lacunas, optou-se pela aplicação de dois inquéritos por questionário destinados a professores e alunos do 11º e 12º anos de escolaridade.
A investigação pretende contribuir com respostas para a colmatação das lacunas descritas, recorrendo a uma Abordagem baseada em Género, informada pela Linguística Sistémico-Funcional (LSF) e, mais concretamente, pelos estudos da designada Escola de Sydney. A escolha da LSF deve-se ao seu comprovado sucesso em melhorar o desempenho dos alunos de L2, em contextos similares ao de Cabo Verde.
Dá-se conta das práticas de escrita, primeiramente, através do mapeamento dos géneros presentes nos documentos legais e nos manuais escolares. Em segundo lugar, através da aplicação de questionários procura-se saber, junto do público acima referido, quais são as suas perceções sobre estas mesmas práticas.
Em consequência, recomenda-se a mobilização da abordagem genológica para dar respostas aos problemas inventariados.
Palavras-chave: Práticas de escrita, Género, Ensino Secundário, Contexto de L2, Pedagogia de Género.